Eu acredito que as coisas acontecem por uma razão. Não sou religiosa, não rezo todos os dias. Mas acredito em Deus, no céu e no inferno. E por isso, sei que tudo nessa vida acontece por um motivo. Não vou negar que às vezes penso no porquê das coisas acontecerem, mas nunca quis que fossem diferentes. Se tudo aquilo que eu acho que não foi justo comigo não tivesse acontecido, como é que eu estaria agora? Se o garoto que eu gostava tivesse ''olhado'' pra mim, onde é que eu estaria? Talvez não tivesse dado certo mesmo, até porque eu era praticamente uma criança. Ou estaríamos até hoje. Uma possibilidade. Mas aí eu penso, será que eu queria mesmo isso pra mim? E chego à conclusão que não. Ele não foi tudo o que eu sempre quis. Se tudo tivesse dado ''certo'', ou o que eu achava que era certo, eu não teria conhecido você, R. E se tudo deu ERRADO, eu agradeço sempre porque foi dando errado que eu conheci o verdadeiramente certo. É uma coisa que eu sinto muito de dentro, do fundo do meu coração, que VOCÊ R, é a pessoa certa e por alguma razão que eu desconheço, o destino - acho que posso chamar assim - fez com que eu conhecesse o ruim antes de provar do maravilhoso. Então eu gostaria de esclarecer, e ''dou a cara a tapa'', no sentido mais original da palavra se eu estiver mentindo que tudo o que eu quis dizer não foi por ciúmes. Se eu acredito no céu e no inferno, acredito também que eu POSSO sim arriscar e dizer que não foi por ciúme algum, e que alguma força me castigue se eu estiver mentindo. Tudo bem, ''alguma força me castigue'' foi dramático, mas totalmente verdadeiro. Porque é a verdade. Pra mim nada do antes de você aparecer importa, eu penso SIM de vez enquando, mas não com o sentimento de ciúme ou inveja de algo que não me aconteceu. Porque eu fico feliz, muito feliz mesmo de não ter tido nada do que eu queria, pois agora eu tenho tudo, sabe? E pras coisas ruins que eu tive, também aceito de boa vontade, porque esse caminho foi o mais difícil até você, mas eu cheguei e é isso que me importa. E se eu aceito tudo, é porque eu te amo com todas as forças possíveis, o amor maior do mundo. Eu cheguei até aqui, e tudo valeu muito à pena. Você é o motivo pelo qual eu passo a gostar de viver, mesmo que a vida não seja tão boa assim... Eu te amo e você sim, é tudo o que eu sempre quis.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
saturday night.
Depois de muito tempo sem escrever, quase um mês, ouvindo Open Arms do Journey decidi que iria escrever hoje, sobre qualquer coisa. E sobre o que eu mais gosto/sei escrever? Sentimentos. O de hoje é bastante conhecido, soou bem durante a semana, sabem? A ideia de ficar completamente sozinha durante as aulas me desligando do mundo me pareceu ótima, mas hoje... Quer dizer, depois de uma semana inteira de solidão, o que eu esperava era de ter um fim de semana no minímo menos só. E o que acontece? Aqui estou eu, decidida a ver uma série sobre mulheres MUITO maduras, trintonas com seus problemas com relacionamentos na maioria das vezes mal-sucedidos, numa noite de sábado. Sex and the City. E depois dizem que a juventude está perdida... Chegando ao ponto, estou me sentindo só. Sei que isso não é importante pra maioria das pessoas e nem interessante, mas é assim que estou hoje. Não sei se é a influência Sex and the City na minha vida, mas... Não gostaria de me sentir assim, não na minha idade, não agora. Não tenho motivos pra isso. Às vezes eu penso - e quase tenho certeza - que gosto de sofrer. Eu ADORO ficar sozinha, eu e meus pensamentos, mas quando estou realmente... Assusta. E é por isso que a ideia de gostar de um sofrimento me vem à cabeça. Por que senão, que motivo eu teria pra isso? Sei lá. Eu penso também que eu tenho alma de artista. Solitária... Mas pelo menos se eu fosse artista, canalizaria minha solidão pra algo mais útil. Enfim. Não estou culpando ninguém pelos meus sentimentos, só tenho que colocá-lo pra fora. Sex and the City, here I go again!
Postado por B. às 20:31 0 comentários
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