sábado, 27 de fevereiro de 2010

saturday night.

   
Depois de muito tempo sem escrever, quase um mês, ouvindo Open Arms do Journey decidi que iria escrever hoje, sobre qualquer coisa. E sobre o que eu mais gosto/sei escrever? Sentimentos. O de hoje é bastante conhecido, soou bem durante a semana, sabem? A ideia de ficar completamente sozinha durante as aulas me desligando do mundo me pareceu ótima, mas hoje... Quer dizer, depois de uma semana inteira de solidão, o que eu esperava era de ter um fim de semana no minímo menos só. E o que acontece? Aqui estou eu, decidida a ver uma série sobre mulheres MUITO maduras, trintonas com seus problemas com relacionamentos na maioria das vezes mal-sucedidos, numa noite de sábado. Sex and the City. E depois dizem que a juventude está perdida... Chegando ao ponto, estou me sentindo só. Sei que isso não é importante pra maioria das pessoas e nem interessante, mas é assim que estou hoje. Não sei se é a influência Sex and the City na minha vida, mas... Não gostaria de me sentir assim, não na minha idade, não agora. Não tenho motivos pra isso. Às vezes eu penso - e quase tenho certeza - que gosto de sofrer. Eu ADORO ficar sozinha, eu e meus pensamentos, mas quando estou realmente... Assusta. E é por isso que a ideia de gostar de um sofrimento me vem à cabeça. Por que senão, que motivo eu teria pra isso? Sei lá. Eu penso também que eu tenho alma de artista. Solitária... Mas pelo menos se eu fosse artista, canalizaria minha solidão pra algo mais útil. Enfim. Não estou culpando ninguém pelos meus sentimentos, só tenho que colocá-lo pra fora. Sex and the City, here I go again!
   

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