domingo, 27 de dezembro de 2009

Thoughts. x

   
Ela se sentia só, completamente só. Mesmo com seus pensamentos em constante atividade, ela não se satisfazia. Adorava conversar consigo mesma, se questinar. Mas não aguentava mais... Precisava de alguma coisa que tornasse sua vida mais colorida, assim no modo mais clichê da palavra. Estava cansada daquele preto e branco que eram seus dias. Todos cinzentos. No começo, esse clima instigante, frio e misterioso era muito excitante, era novo e elegante. Mas com o tempo, o frio foi ficando cada vez mais gelado e insuportável, o mistério já não era tão excitante assim. E a elegância que ela via não existia mais. Ela queria o sol desta vez, só que tinha medo. Medo de repente este Sol se apagar, do calor dele se tornar tão desagradável quanto o inverno em que vivia... De toda a sua felicidade do novo se esvaír e não voltar mais. Farta de tudo aquilo, dos sorrisos serem tirados como um doce de uma criança, bem quando ela estava feliz com tudo. Não tinha mais esperanças.

Mas então, ela conheceu o Surpreendente. Algo que era mais do que novo, era perfeito. Simplesmente acordou assim. No começo não entendeu a sensação que a invadia, estava com medo de novo. Aquele frio na barriga que era desconfortável, mas ao mesmo tempo extremamente delicioso de se sentir e que ela não trocaria por nada no mundo... Começou a estranhar. Cadê o cinza cada vez mais forte, o frio cada vez mais intenso e a elegância esquecida? Não conseguia mais ver nada daquilo, não conseguia ver absolutamente nada. Segunda sensação; susto. O que é que estaria acontecendo? Onde estaria a dor, a melancolia e o tédio que já era tão acostumada a sentir? Primeiro, pensou que talvez fosse o Sol e seu calor que haviam chegado. Segundo, se perguntou aonde estariam eles. Não via nada além de nada... Só a tranquilidade do nada. Eu poderia viver aqui para sempre, ela pensou. Para sempre, que nada tornaria essa felicidade em algo ruim.

O tempo passou, e foi como se tudo continuasse do jeito que começou. Toda aquela alegria a completava sem igual e ela gostava muito disso. Mas será que, com mais tempo, tudo não se tornaria tão comum como todas as coisas? Mais tempo. Ela conseguia sentir todas as partes de seu corpo em harmonia com seu coração e sua mente...
   

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Just Say Yes, Snow Patrol. ♥

          

I'm running out of ways to make you see, I want you to stay here beside me.. I won't be ok and I won't pretend I am. So just tell me today and take my hand, please take my hand, please take my hand, please take my hand, please take my hand. Just say yes, just say there's nothing holding you back.. It's not a test nor a trick of the mind, only love.
It's so simple and you know it is, you know it is. We can't be to and fro like this all our lives, you're the only way to me.. The path is clear. What do I have to say to you, for God's sake, dear. Just say yes, just say there's nothing holding you back.. It's not a test nor a trick of the mind, only love. I can feel your heart beat through my shirt, this is all I wanted, all I want... It's all I want, it's all I want. Just say yes cuz I'm aching I know you are too, for the touch of you warm skin as, I'll breathe you in.
  

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Jacob. ♥

   
   

8. À ESPERA DE QUE A PORCARIA DA BRIGA COMECE.
   
— MEU DEUS, PAUL, VOCÊ NÃO TEM A DROGA DA SUA CASA?
Paul, ocupando todo o meu sofá enquanto descansava, assistindo a algum estúpido jogo de beisebol na minha droga de TV, apenas sorriu para mim e então — bem devagar — tirou um Doritos do pacote em seu colo e o colocou inteiro em sua boca.
— É melhor que você tenha trazido esses com você.
Mastiga.
— Não. — ele disse enquanto mastigava — Sua irmã me disse para ir em frente e pegar o que eu quisesse.Eu tentei fazer minha voz soar como se eu não estivesse prestes a socá-lo.
— A Rachel está aqui agora?
Não funcionou. Ele ouviu onde eu estava querendo chegar e empurrou o pacote para trás de suas costas. O pacote crepitou enquanto ele esmagava-o contra a almofada. Os salgadinhos se partiram em pedaços. As mãos de Paul se ergueram em punhos, perto de seu rosto como um boxeador.
— Certo. Como se você não fosse chorar para ela na primeira chance.Ele riu e relaxou no sofá, abaixando suas mãos.— Eu não vou tagalerar com uma garota. Se você tiver sorte, isto ficará somente entre nós dois. E vice-versa, certo?Legal da parte dele me fazer um convite. Eu relaxei meu corpo como se eu tivesse me rendido.
— Certo.
Os olhos deles se voltaram para a TV.
Eu dei o bote.
O nariz dele fez um satisfatório som de algo se quebrando quando se encontrou com o meu punho. Ele tentou me agarrar, mas eu saí fora de seu caminho com o pacote de Doritos em minha mão esquerda, antes que ele pudesse me segurar.
— Você quebrou meu nariz, seu idiota.
— Apenas entre nós dois, certo, Paul?
Eu fui guardar o salgadinho. Quando eu voltei, Paul estava recolocando seu nariz no lugar correto antes que ficasse torto. O sangue já tinha parado; não havia qualquer pista de que havia escorrido por seus lábios e queixo. Ele amaldiçoou, estremecendo enquanto puxava a cartilagem.
— Você é um saco, Jacob. Eu juro, prefiro ficar com a Leah.
— Ai. Caramba, aposto que Leah vai realmente amar ouvir que você quer passar algum tempo com ela. Isso vai aquecer o coração dela.— Você vai esquecer que eu disse isso.— Claro. Eu estou certo de que isso não vai escapar.
— Ugh. — ele gruniu e então se ajeitou novamente no sofá, limpando o sangue que ficou no colarinho de sua camisa — Você é rápido, garoto. Eu admito. — ele voltou sua atenção para o jogo indistinto.
Eu permaneci ali por um segundo, e então eu segui para meu quarto, resmungando sobre abduções alienígenas.Antigamente, você sempre podia contar com Paul para um luta. Você não tinha que acertar ele — qualquer mínimo insulto o faria. Não precisava de muito pra tirá-lo do sério. Agora, é claro, quando eu realmente quero uma boa luta confusa, rasgante, de derrubar árvores, ele tem que estar todo meloso.
Já não era ruim o suficiente que outro membro do bando tinha tido um imprinting — porque, realmente, isso faz quatro de dez agora! Quando isso iria parar? Esse mito estúpido que supostamente era para ser raro, para gritar em voz alta! Toda essa obrigação de amor à primeira vista era completamente nauseante!
Precisava ser a minha irmã? Precisava ser Paul?
   
- Livro Dois, Jacob Black.
   

sábado, 5 de dezembro de 2009

a little reminder.

      
Algumas pessoas ficam perdidas, algumas pessoas choram. Comigo acontece de tudo. Eu consigo ficar imóvel por horas e horas, só pensando... Eu amo você. A sua infelicidade é a minha também, não importam os motivos. Além de me perder, de chorar, eu precisava deixar escrito também que você é tudo pra mim, a única coisa que me importa. O resto é o resto, sempre foi. NUNCA eu amei ninguém como eu amo você. Eu tenho certeza disso, e não importa quem eu amei e nem como, você é o maior deles. É por você que eu sinto todas as sensações estranhas possíveis. É você que eu quero que me abrace sempre. Aos meus olhos eu não consigo me imaginar longe, distante, ou qualquer outra coisa de você, além de perto. Isso aqui não é lá um graaaande texto, é mais como um bilhete. Me lembrei daquela música, ''Bilhetinho Azul''... Nada a ver com a música, enfim. Pra te lembrar o quanto significa pra mim, e que eu não seria nada se você não estivesse ''comigo'' agora. ♥