quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Jacob. ♥

   
   

8. À ESPERA DE QUE A PORCARIA DA BRIGA COMECE.
   
— MEU DEUS, PAUL, VOCÊ NÃO TEM A DROGA DA SUA CASA?
Paul, ocupando todo o meu sofá enquanto descansava, assistindo a algum estúpido jogo de beisebol na minha droga de TV, apenas sorriu para mim e então — bem devagar — tirou um Doritos do pacote em seu colo e o colocou inteiro em sua boca.
— É melhor que você tenha trazido esses com você.
Mastiga.
— Não. — ele disse enquanto mastigava — Sua irmã me disse para ir em frente e pegar o que eu quisesse.Eu tentei fazer minha voz soar como se eu não estivesse prestes a socá-lo.
— A Rachel está aqui agora?
Não funcionou. Ele ouviu onde eu estava querendo chegar e empurrou o pacote para trás de suas costas. O pacote crepitou enquanto ele esmagava-o contra a almofada. Os salgadinhos se partiram em pedaços. As mãos de Paul se ergueram em punhos, perto de seu rosto como um boxeador.
— Certo. Como se você não fosse chorar para ela na primeira chance.Ele riu e relaxou no sofá, abaixando suas mãos.— Eu não vou tagalerar com uma garota. Se você tiver sorte, isto ficará somente entre nós dois. E vice-versa, certo?Legal da parte dele me fazer um convite. Eu relaxei meu corpo como se eu tivesse me rendido.
— Certo.
Os olhos deles se voltaram para a TV.
Eu dei o bote.
O nariz dele fez um satisfatório som de algo se quebrando quando se encontrou com o meu punho. Ele tentou me agarrar, mas eu saí fora de seu caminho com o pacote de Doritos em minha mão esquerda, antes que ele pudesse me segurar.
— Você quebrou meu nariz, seu idiota.
— Apenas entre nós dois, certo, Paul?
Eu fui guardar o salgadinho. Quando eu voltei, Paul estava recolocando seu nariz no lugar correto antes que ficasse torto. O sangue já tinha parado; não havia qualquer pista de que havia escorrido por seus lábios e queixo. Ele amaldiçoou, estremecendo enquanto puxava a cartilagem.
— Você é um saco, Jacob. Eu juro, prefiro ficar com a Leah.
— Ai. Caramba, aposto que Leah vai realmente amar ouvir que você quer passar algum tempo com ela. Isso vai aquecer o coração dela.— Você vai esquecer que eu disse isso.— Claro. Eu estou certo de que isso não vai escapar.
— Ugh. — ele gruniu e então se ajeitou novamente no sofá, limpando o sangue que ficou no colarinho de sua camisa — Você é rápido, garoto. Eu admito. — ele voltou sua atenção para o jogo indistinto.
Eu permaneci ali por um segundo, e então eu segui para meu quarto, resmungando sobre abduções alienígenas.Antigamente, você sempre podia contar com Paul para um luta. Você não tinha que acertar ele — qualquer mínimo insulto o faria. Não precisava de muito pra tirá-lo do sério. Agora, é claro, quando eu realmente quero uma boa luta confusa, rasgante, de derrubar árvores, ele tem que estar todo meloso.
Já não era ruim o suficiente que outro membro do bando tinha tido um imprinting — porque, realmente, isso faz quatro de dez agora! Quando isso iria parar? Esse mito estúpido que supostamente era para ser raro, para gritar em voz alta! Toda essa obrigação de amor à primeira vista era completamente nauseante!
Precisava ser a minha irmã? Precisava ser Paul?
   
- Livro Dois, Jacob Black.
   

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